Blog da ARANDU

Search Img

Na pesquisa realizada pelo InfoVarejo, direcionada à empresários do setor, uma das nossas perguntas era: quais são as principais prioridades do varejista.

Em primeiro lugar ficou o aumento de vendas, com 77% dos varejistas indicando essa resposta. Em seguida, reduzir despesas na lista de 58% dos varejistas, comprar melhor com 41% e reduzir perdas e quebras, 36%. E em quinto lugar, melhorar a capacitação da equipe com 33% dos varejistas.

 p4 perdas

 

4- Reduzir perdas e quebras

As perdas são um dos maiores vilões do varejo brasileiro. Em alguns segmentos como supermercados, o índice de perdas chega a 3% do faturamento da loja – de acordo com pesquisas realizadas com grandes varejistas que medem, e portanto, controlam esse indicador. Ou seja, no pequeno varejo, onde normalmente o controle é menor, o índice pode facilmente dobrar.

Por isso, torna-se imperativo, ao varejista, investir tempo e energia no problema. Uma melhoria vai impactar diretamente a margem de lucro.

Não existe tecnologia ou equipamento, para varejo, que resolva todos os problemas das perdas na sua loja, de uma só vez. É necessário um conjunto de ações para mitigar esse problema. Começando por processos e pessoas. É fundamental contar com funcionários engajados e com a responsabilidade de se executar processos de prevenção de perdas.

Nesse contexto, existem tecnologias e equipamentos que podem ajudá-lo. Os principais são:

– Câmeras de segurança (cftv);

– Antenas artifurto;

– Software de gestão, que contemple funcionalidades de inventário;

– Coletor de dados e leitor de código de barras: ajuda a automatizar os processos e aumentar a produtividade.

Sabemos que a realidade da maioria dos estabelecimentos é complicada. No varejo as margens são apertadas e cada decimal faz diferença para fechar o mês com saldo positivo, portanto, investir em ações para evitar perdas externas é investir em redução de custos e na otimização de resultados.

Entendendo a natureza das perdas

Para entender como as perdas desconhecidas é preciso saber a diferença delas e das conhecidas. Pois cada uma apresenta um tipo de solução e representa um tipo de problema para a operação do negócio.

Perdas conhecidas: como o próprio nome já diz, são as perdas que são identificadas no momento que acontecem. Normalmente são caracterizadas como quebras operacionais. Os casos mais comuns são os produtos que saem da validade ou as situações em que acontecem acidentes, causando danificação na embalagem do produto. 

Esse tipo de perda é percebido diariamente durante a operação do estoque, a solução para acabar com esse problema é implantando processos eficientes de controle dos produtos.

Perdas desconhecidas: essas perdas são responsáveis por grandes prejuízos e só são percebidas durante o inventário, quando é feita a comparação entre o estoque físico e o apresentado no sistema.

Quando falamos em perdas desconhecidas, falamos sobre as situações que ocorrem na loja sem que o varejista consiga ter controle ou previsão, tornando difícil a identificação desse problema.

Perdas desconhecidas e conhecidas na prática

Se compararmos perdas desconhecidas e conhecidas é possível entender melhor.

Ao identificar que loja apresenta um grande lote de produtos que possui o vencimento próximo, é possível que o gestor do negócio realize uma estimativa da perda que será concretizada caso não ocorra nenhum processo (rebaixamento de preço para incentivar a venda por exemplo). Nesse caso é possível identificar a perda.

Por outro lado, não tem como saber o número de furtos que sua loja sofrerá ao longo do mês ou mesmo identificar as situações onde ocorrerá alguma falha operacional.

Tipos de perdas desconhecidas

Quando falamos em furtos e falhas operacionais citamos os dois principais tipos de perdas desconhecidas, vamos entender melhor cada situação:

Furtos: os principais vilões das empresas do varejo. São as situações em que produtos são extraviados. Podem acontecer internamente, por pessoas que possuem acesso ao depósito da empresa, ou externamente, por indivíduos mal-intencionados na área de venda da loja.

Falhas operacionais: essas perdas desconhecidas são caracterizadas pela falta de controle em processos que envolvem a movimentação de mercadoria na loja. Um exemplo simples, são as falhas no processo de venda no caixa, que acontecem no momento que o operador registra um produto diferente do que está sendo vendido.

Como evitar perdas desconhecidas

Vamos apresentar duas ações para impedir e prevenir perdas desconhecidas em sua loja, a primeira envolve principalmente as ações que possuem relação com o controle de estoque e a segunda para evitar furtos.

Reduzir falhas operacionais: a principal forma de evitar é melhorar os processos da loja e a capacitação da equipe operacional. Em toda movimentação dos produtos é preciso que tenha o controle de forma minuciosa e correta, evitando que as informações sejam incorretas e impedindo que o sistema apresente dados inexistentes.

Combater furtos: todas as ações para dificultar a ocorrência de furtos (internos e externos) estão relacionadas com tecnologia e processos.

Principais ações para conter os furtos internos:

  • Controlar os pertences dos colaboradores da empresa: evitando que seja possível carregar produtos em mochilas ou sacolas.
  • Controle de acesso: utilizar ferramentas para registrar quem entra e quem sai da empresa, além disso, contar com antenas antifurto nas saídas de colaboradores também ajuda a evitar furtos.
  • CFTV e acompanhamento do espaço físico: câmeras de segurança ajudam a monitorar tudo o que acontece no depósito da loja, inibindo trabalhadores mal-intencionados.

As principais para evitar furtos externos:

  • Antenas antifurto: equipamento responsável por apitar sempre que alguém tentar sair da loja portando um produto que não foi registrado no ponto de venda como item vendido.
  • CFTV: assim como no ambiente interno da empresa, contar com câmeras na área de vendas também é fundamental para inibir e descobrir possíveis perdas desconhecidas.

Sugestões para reduzir suas perdas, usando o Master Shop

  1. Utilize o sistema para emitir todos os seus documentos fiscais (nf-e, nfc-e, cupom fiscal, SAT, nfs-e, boletos bancários) integrado com controle de estoque, financeiro, de forma fácil, robusta e prática, diminuindo custos com retrabalho e treinamento de usuários;
  2. Utilize etiquetas de códigos de barras em todos os seus produtos e tenha leitores de código de barras e coletores de dados para uma correta identificação de cada produto comprado ou vendido em sua loja;
  3. Lance toda a movimentação de estoque no sistema, desde compras e vendas, mas também transferencias, bonificações, doaçõesremessas para conserto, devoluções e também aquelas retiradas de produtos para você mesmo e para sua família;
  4. Compre bem, utilize as dicas do artigo http://www.arandusistemas.com/blog-list/10-sistemas/86-tecnologias-para-o-varejo-comprar-melhor
  5. Utilize o módulo de venda consignada do sistema (venda condicional), registrando corretamente prazo de devolução, produtos devolvidos e produtos vendidos;
  6. Registre corretamente suas vendas, utilizando as diferentes finalizadoras, como dinheiro, cheque, cartão (crédito e débito) e parcelado;
  7. Utilize o módulo de caixa do sistema, conferindo troco de abertura, sangrias, pagamentos, vendas, recebimentos e fechamento do caixa por forma de pagamento;
  8. Faça pelo menos uma vez por ano um balanço completo de sua loja, comparando o estoque real contado na loja com o estoque registrado no sistema;
  9. Faça esporadicamente, contagens aleatórias de produtos e conferências de estoque parciais, para apurar estoque real x estoque registrado no sistema;
  10. Utilize os relatórios de produtos para conferir a movimentação do estoque como giro de produtos, produtos comprados, estoque do sistema, inventários no final do mês, extratos de movimentação entre outros;
  11. Tenha um funcionário bem treinado e responsável pelo lançamento das compras, cadastro e etiquetamento de produtos, para que estes, corretamente identificados, tenham sua movimentação facilitada através somente da leitura de código de barras para entrada e saída;
  12. Utilize o módulo de contas a pagar do sistema, diminuindo falhas como perda de vencimento ou pagamentos adiantados sem necessidade;
  13. Utilize o módulo de contas a receber do sistema, controlando corretamente e de forma fácil seus clientes. Se necessário, utilize boletos bancários;
  14. Controle o recebimentos em cheques, depósitos para fornecedores, baixas e cheques devolvidos pelo sistema;
  15. Utilize o módulo de controle de cartões, conferindo recebimentos em cartão e valores que entrarão em sua conta pelo pagamento das operadoras dos cartões de crédito.

Espero que este conteúdo ajude vocês! Fiquem bem e cuidem-se! Estamos a disposição 

Não sabe como operacionalizar isso na sua loja? Fale conosco... estamos a sua disposição.

Até a próxima!

assinatura

Fale conosco pelo WhatsApp(43) 99985-9950